quarta-feira, 10 de junho de 2009


Alma gêmea

Oh coração alarve,
teima em vaguear,
tende para o adarve,
sempre a traguear.

Pudera tirá-lo fora,
para bem longe de mim,
viveria contigo adefora,
este pranto teria fim.

Basta olhos insolentes!
Donde brota tanto amargor?
Deveria estar contente,
este pulsar deve ser o amor.

As lágrimas não são de alegria?
Pois o que sinto não é a dor,
um misto de êxtase e euforia,
quando você avista minha flor.

Poupem-me amados,
assim clama vossa alma,
vocês estão tomados,
esclarecerei tenham calma.

Quando;os olhos avistam,
o coração dispara,
e sinto um calafrio,
que vem lá do fundo,

é o encontro com minha alma gêmea.

MB

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