Mais uma da flor
Um menino muito tolo,
regou uma linda flor.
Com pitadas de adolo,
demonstrou o seu amor.
A flor hora carente,
aceitou seu carinho.
Um encontro inerente,
como queijo e o vinho.
Ela exalava um perfume,
por ele nunca inalado.
Majestosa, mas que lume!
Certamente um ser alado.
Mas o reflexo no espelho,
denuncia um ser errante.
O menino ficou vermelho,
dor n'alma dilacerante.
O amor virou tristeza,
a alegria; frustração.
O que me resta é a certeza,
de que é teu meu coração.
MB
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