sexta-feira, 29 de maio de 2009


OLEIRO

Minha essência
Eu te entrego.
Desnudo-me para ti,
Tiro máscaras,
Todo disfarce,
Mostro minha verdadeira face.

Sim, tenho fases
Pois sou mulher.

Enxerga a minha alma
Translúcida, clara,
O meu íntimo,
O meu ser.

Colore minha aura
Com calma
Sem os detalhes esquecer.

Sou o barro, oleiro!
Molda-me ao teu bel prazer.

Aglaure Corrêa Martins

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